O poema “Camões na ilha de Moçambique” foi escrito durante a passagem de Jorge de Sena pela ilha em meio às comemorações do quarto centenário de Os Lusíadas, em 1972. A visita foi muito marcante para o poeta, uma vez que aquele é um dos poucos lugares em que se tem certeza da passagem de Camões na sua vida marcada por lacunas. O texto integra o conjunto de diálogos literários empreendidos por Sena, ao lado de outro poema, “Camões dirige-se aos seus contemporâneos”, e do conto “Super flumina Babylonis”. Como esses dois, “Camões na ilha de Moçambique” entrelaça vida, obra e imaginação para tecer reflexões sobre a personalidade poética camoniana e sua presença na literatura portuguesa. Neste artigo, Gilda Santos explora as temáticas levantadas pelo poema, assim como seus movimentos intertextuais e meditações acerca da condição humana.
Gilda Santos
Dos heróis que cantaste, que restou senão a melodia do teu canto?
Carlos Drummond de Andrade*
Preâmbulo
Em 1973, a Editora Inova do Porto, em primorosa edição de luxo, publica o livro Camões dirige-se aos seus contemporâneos, reunindo três textos de Jorge de Sena que, como elo comum, celebram o autor d’Os Lusíadas. Aí se encontra o poema que dá título ao volume, estampado antes em Metamorfoses (1963); o conto “Super Flumina Babylonis”, originalmente publicado em Novas Andanças do Demônio (1966) e o poema “Camões na Ilha de Moçambique” [1], que teve assim sua primeira impressão.
Em julho de 1972, Jorge de Sena visitara, guiado pelos amigos Amílcar Fernandes e Rui Knopfli (a quem dedica o poema) a Ilha de Moçambique. A mesma ilha que, ao tempo dos Descobrimentos, se havia tornado passagem obrigatória para as esquadras portuguesas que iam ou vinham das Índias. A mesma ilha onde, cerca de 400 anos antes, Diogo do Couto encontrara o seu “matalote e amigo Luís de Camões” – “aquele príncipe dos poetas do seu tempo” mas “tão pobre que comia de amigos” [2]. E só graças a estes amigos, onde se incluiu logo o mesmo Diogo do Couto, pode Camões voltar para o Reino. Sem recuperar mais os bens perdidos, se é que os teve algum dia, “em Portugal morreu este excelente poeta em pura pobreza” – testemunha o cronista.
Também Jorge de Sena confessa ter encontrado Camões na ilha de Moçambique:
Foi do lado da Contracosta (o lado do oceano), ao vento fresco da noite, que nos encontramos. Ele muito queixoso e triste, eu já com alguns dias de Moçambique (Terra Firme e Ilha), sem saber que dizer-lhe que ele não soubesse de cor e salteado. Agasalhei-o num poema […] Mas, amigo dele verdadeiro, não lhe dei dinheiro para que volte à pátria. [3]
Os que passaram
Já n’Os Lusíadas, a pequena ilha de Moçambique surge assinalada como habitual lugar de passagem, de escala, para quantos navegam pelos mares que Portugal revelara ao Ocidente:
Esta pequena ilha que habitamos
É em toda esta terra certa escala
De todos os que as ondas navegamos,
De Quiloa, de Mombaça e de Sofala.
E, por ser necessária, procuramos,
Como próprios da terra, de habitá-la;
E, por que tudo enfim vos notifique,
Chama-se a pequena Ilha: Moçambique.
Lus., 1 – 54
Encruzilhada de rotas, convívio de raças e de nações, misto de fortaleza e capela, ora pobre, ora rica – configura-se a ilha como um microcosmo do momento expansionista português.
Com o mesmo estigma, é revisitada por Sena, num aqui para onde confluem os tempos múltiplos – históricos e literários – das incontáveis navegações.
Por este aqui, passou primeiro um Camões mais jovem e mais confiante rumo às terras orientais, tal qual passaram todos os navegadores, de todas as origens, em busca de sonhadas riquezas.
Mas antes dele, como depois dele,
aqui passaram todos: almirantes,
ladrões e vice-reis, poetas e covarde,
os santos e os heróis, mais a canalha,
sem nome e sem memória que serviu
de lastro, marujagem, de carne
para os canhões e os peixes, como os outros.
Tudo passou aqui – Almeidas e Gonzagas,
Bocages e Albuquerques, desde o Gama.
Naqueles tempos se fazia o espanto
desta pequena aldeia citadina
de brancos, negros, indianos, e cristãos
e muçulmanos, brâmanes, e ateus.
Europa e África, o Brasil e as Índias,
cruzou-se tudo aqui neste calor tão branco
como do forte a cal no pátio, e tão cruzado
como a elegância das nervuras simples
da capela pequena do baluarte.
(v. 18 a 35)
Na enumeração exaustiva, uma nova história dos Descobrimentos Portugueses se desenha. Uma história que nivela figuras gradas e figuras desconhecidas no propósito comum, no mesmo fado. Nesses poucos versos, vislumbramos Os Lusíadas relidos sem o “som alto e sublimado”, em o “estilo grandíloqüo e corrente”. Ou uma esquemática e ingloriosa Histórica trágico-marítima. Ou os Painéis de S. Vicente destituídos de brilho e harmonia. Em suma, um prelúdio à “austera, apagada e vil tristeza” que não tardaria a toldar Portugal. É o fim de um tempo, tempo de glória – fingida ou verdadeira conforme o olhar de quem observa.
“Jazem aqui em lápides perdidas/ os nomes todos dessa gente” – é a resposta da voz poética ao implícito Ubi sunt? que impiedosamente presentifica a fragilidade desse “bicho da terra tão pequeno” no embate com o tempo. Que valem nomes em lápides perdidas? Quem há-de resgatá-los? Passaram todos. E isto é irreversível. Mas releiam-se os versos de Drummond que tomamos como epígrafe ou o fim do poema de Jorge Luis Borges dedicado “A Luis de Camoens”:
quiero saber si aquende la ribera
última comprendiste humildemente
que todo lo perdido, el Ocidente
y el Oriente, el acero y la bandera,
perduraria (ajeno a toda humana
mutación) em tu Eneida Lusitana. [4]
O que (não) fica
Vindo do Oriente, onde o levara a cabeça “cheia de livros” e “lendas” e “muita estúrdia de Lisboa reles”, na ilha de Moçambique ficou Camões. Um Camões mais vivido pelo que passara no Oriente; um Camões mais amargurado pelo desconcerto sem fim que agudamente percebia no mundo. Diz-nos eles n’Os Lusíadas:
Agora, com pobreza avorrecida,
Por hospícios alheios degradado;
[…]
E ainda, Ninfas minhas, não bastava.
Que tamanhas misérias me cercassem.
Lus., VII, 80-1
Diz-nos Sena neste poema:
Quando passados nele os Orientes
e o amargor dos vis sempre tão ricos,
aqui ficou […] (v. 5 a 7)
Como nau nos baixios […]
aqui ficou sem nada senão versos (v. 15 a 17)
(grifos nossos)
Encalhado na miséria, destituído de ilusões – como se em Babilônia se achasse – sobraram-lhe contudo os versos. Versos que lhe permitiam escapar do descensus ad inferos aonde chegara para subir aos baluartes do sonho e sonhar outros mundos:
[…] tu subias
aos baluartes e fitando as águas
sonhavas de outra Ilha, a Ilha única (v. 52-54)
[…]
E de zarolho não podias ver
distâncias separadas: tudo te era uma [Pátria]
e nada mais: o Paraíso e as Ilhas,
heróis, mulheres, o amor que mais se inventa,
e uma grandeza que não há em nada. (v. 58-62)
Por virtude do muito imaginar, transformava-se o poeta em desbravador de esferas outras. Esta, sua grandeza; esta, a riqueza a que se lança em conquista. Ao contrário dos desbravadores e navegadores que passaram pela ilha de Moçambique e hoje jazem sob lápides tumulares, mesmo estando nela, nunca aí verdadeiramente ficou o poeta. Ainda que aprisionado pela má fortuna na ilha malfadada, não cessava de navegar com seus versos pelos mares nunca dantes navegados, utópicos talvez, a que só a invenção poética conduz. E assim, como os barões assinalados que cantou, libertou-se da lei da morte. Ficou. Para sempre.
Escatologia/utopia
Se é grandiosa, nobre, sublime até, a empreitada em que está engajado Camões, não o é certamente o instante de sua vida resgatado por Jorge de Sena louvando-se em Diogo do Couto. Em português corrente (pelo menos no Brasil) e sem peias: na ilha de Moçambique, Camões está na merda. E assim, de modo literal, o vê o autor de Metamorfoses.
Relembrando versos famosos de Cesário Verde – “Brônzeo, monumental, de proporções guerreiras/ Um épico doutrora ascende num pilar” [5] –, que igualmente desdenham do uso oficial que os séculos vêm fazendo do poeta, Sena denuncia o contraste:
Não é de bronze, louros na cabeça,
nem no escrever parnasos, que te vejo aqui.
Mas num recanto em cócoras marinhas,
soltando às ninfas que lambiam rochas
o quanto a fome e a glória da epopeia
em ti se digeriam. (v. 41-46)
Tal como todos os passantes de outrora, ou como os negros ainda ao tempo em que Sena visita a ilha, também Camões “se chegava às rochas,/ baixava as calças e largava ao mar/ a mal-cheirosa escória de estar vivo” (v. 38-40). Nisso não se diferenciava de ninguém. O que o individualizava era a natureza da fome que sentia: não só alimentos para o corpo lhe bastavam; necessitava nutrir-se ainda de algo além, impalpável, como “a glória da epopeia”. Ou seja, também a poesia lhe era alimento indispensável à sobrevivência, tão concretamente ingerível como todos os mais. Portanto, como resultado último da digestão insólita, na ousada visão de Jorge de Sena, “versos de soneto” perpassam “junto de um cheiro a merda”.
E se, como o Camões de “Super Flumina Babylonis”, já retornando a Lisboa mas em igual penúria, “era um grande poeta, transformava em poesia tudo o que tocava, mesmo a miséria, mesmo a amargura, mesmo o abandono da poesia” [6], compreende-se o olhar derradeiro que lança à “caca” impelida pelo vento sobre as ondas, qual inusitada caravela:
Pousavas n’água o olhar e te sorrias
– mas não amargamente, só de alívio,
como se te limparas de miséria,
e de desgraça e de injustiça e dor
de ver que eram tão poucos os melhores,
enquanto a caca ia-se na brisa esbelta,
igual ao que se esquece e se lançou de nós. (v. 63-69)
As alusões fálicas reforçam o que nos diz o escatológico. Os versos “Pendendo para as pedras/ teu membro se lembrava e estremecia/ de recordar na brisa as croias mais as damas” (v. 46-48) dão-nos conta da carência presente em contraposição ao passado de excessos, também em termos de vivência erótica.
Já o [sonhavas] “enquanto a mão se te pousava lusa/ em franca distração, no que te era a pátria/ por ser a ponta da semente dela” – remete-nos a uma visão dessacralizadora, irônica, cruel do sentimento pátrio. Se é o falo a sua pátria, é porque não sente outra pátria como sua.
A mesma imagem reaparece em dois outros passos da obra de Sena: no poema “Raízes” (1972) de Conheço o sal… e outros poemas:
[…] ao grego Heródoto
uns gregos que ele achou pelos Egitos,
aos quais – tu quoque… – perguntou pelas
raízes,
apontaram-lhe num gesto (lusitano)
qual a raiz que tinham radicada neles. [7]
E no conto “Capangala não responde” (1961) de Os Grão-Capitães (1976):
— Não admites o quê? Não admites o quê? Olha, sabes que mais? Mete a tua pátria no cu. Sabes o que é a pátria que a gente tem? Que tu e os outros nos deixaram? Sabes aonde está a nossa pátria? A pátria está onde está isto – e agarrou com a mão no sexo. [8]
Ensina-nos Stephen Reckert, reportando-se a Keneth Burke, que “toda a obra poemática conteria por força um ‘motivo fecal’ ou ‘arquétipo de corrupção’ que é preciso expelir, transformar, superar ou expiar”, completando adiante: “não pode haver purificação completa se não depois de expressado e redimido o motivo fecal” [9].
Na mesma ordem de ideias, coloca-se esta reflexão do protagonista de Sinais de Fogo:
Depois, reagindo, meditei que tudo o que eu escrevia tinha o mesmo caráter de ato privado e vergonhoso [como o de defecar], e que a diferença entre os dejetos do corpo e os do espírito estava apenas em que aqueles eram a sujeição física e malcheirosa de existir-se dia a dia, mas algo que não tinha sentido em si, enquanto os do espírito eram a sublimação de fezes mentais, a transformação do inabsorvível pela experiência da alma, em refinamento de experiência noutro plano. Aquilo que eu escrevia resultava da minha vida, do que na minha vida fora inaceitável e intolerável. Tão intolerável e inaceitável, que, para continuar a viver e a saber que vivia, era necessário que palavras diversas da realidade (uma realidade que apenas era real como recordação, como nódoa negra e dolorida) recriassem uma experiência genérica, noutro plano do espírito […] [10]
Escatologia enquanto “tratado sobre os excrementos” (do gr. Skór, atos = excremento) confunde-se na nossa língua com a escatologia que “trata do fim dos tempos, do fim do mundo” (gr. eschatós = último). Esta duplicidade molda o poema que percorremos.
É como alguém que andara “em bravo mar, perdido o lenho” que Camões é encontrado por aqueles que o visitam na ilha de Moçambique. Em penúria extrema, às portas do caos, às portas do fim. Como alguém que, errando “todo o discurso de seus anos”, soubera “com um saber de experiências feito”, transformar todos os desconcertos – seus e alheios – no alimento vital da poesia.
Consubstancial a ele, seu tempo de rotas e derrotas da história pessoal e nacional, pode então ser purgado, redimido, por seus versos ou pelos dejetos que lança às ninfas do oceano.
Exilado sempre – na ilha de Moçambique ou alhures – só lhe restará alcançar espaços verdadeiramente seus – a “outra Ilha, a Ilha única” – por outras rotas: o sonho, a poesia… A Ilha da Utopia o espera – “etérea e elemental”, “sem princípio e meta limitada”, como a Máquina do Mundo, “suave e deleitosa”, “fresca e bela” como a Ilha dos Amores.
Outras navegações/ Outros navegantes
Camões e Sena são personagens de Maria Gabriela Llansol em sua instigante narrativa. Nascem juntos – “a partir das pombas que revoam na Praça Luís de Camões” [11] e ardem juntos num auto-de-fé “morte-exílio” por serem os dois “inquisidores da língua” [12]. Jorge de Sena é Jorge ANÉS – numa inversão gráfica que o aproxima de Pessoa/AOSSÊ, em preito e menagem ao que de demoníaco existe no ato de escrever. Já Camões é Luís M. e Luís Comuns, o Pobre. Ambos, como seres de identidade textual, que participam da comunidade alquímica das palavras, projetam-se como “aqueles que devem morrer para que a língua viva, devem ressuscitar entre si” [13].
Observe-se esta “cena-fulgor” de A Casa de Julho e Agosto (1984):
estava connosco um homem que queria convencer-nos de que era capaz de fazer suas necessidades na nossa frente; nós pusémo-nos, obedientes, em duas filas, e ele passou entre nós, agachado e de calças na mão tendo chegado ao resultado que se propusera; no fim formou com as próprias fezes grandes bolas e arremessou-as bruscamente à nossa cara; eu fui irreflectida e, ao abrir uma porta da casa, que Plantin fecha a chave, dei com uma vasta sala iluminada em que vós, as beguinas, sentadas a longas mesas, escreviam vossas vidas. [14]
A necessidade da poesia, as necessidades e a poesia geram a interpenetração do grotesco e do sublime. “Luís M. de-compõe sua obra orgânica – literalmente uma bio-grafia – depondo os restos, a miséria, em lixo de escrita, Poesia” [15] para lançá-la longe, noutros tempos, noutros espaços.
Não terminam com Camões, Diogo do Couto, “Bocages”, “Gonzagas” e Sena as visitas de escritores a esta ilha de trânsito que ainda conserva o mesmo nome. Também o moçambicano Rui Knopfli lá esteve, para dar-nos o seu “Esclarecimento a certo passo obscuro de uma biografia”: [16]
[…]
Depois vinha outro dia. E outro. E outro,
duas vezes trezentos e sessenta e cinco,
sempre iguais e renovados em febre
e ansiedade, aceso o sonho imenso.
E incandescia o metal das palavras em que, só,
te desdobravas no clamoroso eco
que hoje vem sobressaltar-nos as madrugadas.
que de conjecturas, de mágoas,
de projectos encetados e desfeitos,
de incidentes, sonhos breves,
esperanças vãs ou dilatadas
te curtiram e dilaceraram o peito,
jamais o saberemos.
Apenas se regista que, resgatado
pela amizade, partiste enfim,
ao cabo de duas vezes trezentos
e sessenta e cinco dias bem contados.
Por fim, registremos que, em 1984, Vasco Graça Moura publica, sob o sintomático título de Os rostos comunicantes, o livro onde se encontra o poema “jorge de sena na ilha de moçambique” [17]. No evidente diálogo de textos, é um Jorge de Sena identificável a Camões que é observado no espaço da ilha, guiando a voz poética pelos meandros desse preciso aqui onde, quase que sem fronteiras, convivem o nosso passado e o nosso presente – da história, do coração e da linguagem, para parafrasear o mesmo Drummond que epigrafamos. Com alguns versos de Vasco Graça Moura damos por encerrada esta nossa viagem, que já se faz longa, mas que, certamente, poderia continuar por muita e muitas outras (m)ilhas:
debruçado a esta janela quinhentista sobre a água lilás
do pôr do sol, jorge de sena repousava os olhos, ainda ofuscado
pela brancura da pedra e de tanta memória gastando-se
até onde pobremente o camões se arrastara
[…]
jorge de sena andou por aqui enxugando o suor com um enorme lenço
e rugidos na alma, e nem viu as acácias, o seu fogo insolente, as mulheres de máscara branca,
crispado entre os amigos nesta escala da passagem
de nada para parte nenhuma, por ruelas e pátios de má fortuna abandonados.
[…]
se andava por aqui crivado de dívidas e de versos
e lhe haviam tirado o seu parnasso e foi furto notável
e muito mais do que isso é comover-nos
este adobe de lembranças a destempo, esta severa condição
de um jogo limpo em que o real
só é dizível porque algumas palavras o destroem
e algumas palavras lhe resistem. anonimamente
jorge de sena voltou a pagar os duzentos cruzados da dívida:
camões parte amanhã mas continua aqui.
nem é desterro nosso que assim seja.
NOTAS
* ANDRADE, Carlos Drummond de. “Camões: História, Coração, Linguagem”. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 12.06.1980.
1 SENA, Jorge de. “Camões na ilha de Moçambique”. In:__. Poesia III. Lisboa: Moraes, 1978, p. 189-190.
2 COUTO, Diogo do. Oitava Década da Índia.
3 SENA, Jorge de. Poesia III. Lisboa: Moraes, 1978, p. 265.
4 BORGES, Jorge Luis. “A Luis de Camoens”. Apud. COELHO, Joaquim Francisco. “Borges scriptor de Camões”. In: CAMONIANA CALIFORNIANA. Santa Barbara, CA: Jorge de Sena Center for Portuguese Studies, UCSB, 1985, p. 154.
5 VERDE, Cesário. “O Sentimento dum Ocidental”. In: __. O Livro de Cesário Verde. Lisboa: Portugália, s/d, p. 106.
6 SENA, Jorge de. “Super Flumina Babylonis”. In: __. Antigas e novas andanças do demônio. 2 ed. Lisboa: Ed. 70, 1981. p. 166.
7 SENA, Jorge de. “Raízes”. In: __. Poesia III. Lisboa, Moraes, 1978, p. 206-7.
8 SENA, Jorge de. “Capangala não responde”. In: __. Os Grão-Capitães. Lisboa: Ed. 70, 1982, p. 211.
9 RECKERT, Stephen. Espírito e letra de Gil Vicente. Lisboa: INCM, 1983, p. 89.
10 SENA, Jorge de. Sinais de Fogo. Lisboa: Ed. 70, 1978, p. 487-8.
11 LLANSOL, Maria Gabriela. Um falcão no punho. Lisboa: Rolim, 1985, p. 8.
12 LLANSOL, Maria Gabriela. Causa Amante. Lisboa: A regra do jogo, 1984, p. 100.
13 Ibidem, p. 102.
14 LLANSOL, Maria Gabriela. Na Casa de Julho e Agosto. Lisboa: Afrontamento, 1982, p. 52-3.
15 SOARES, Maria de Lourdes de Azevedo. A água e a literatura portuguesa. (inédito).
16 KNOPFLI, Rui. Memória Consentida – 20 anos de poesia 1959/1979. Lisboa: INCM, [1982], p. 349-50.
17 MOURA, Vasco Graça. “jorge de sena na ilha de moçambique”. In: __. Os rostos comunicantes. Lisboa: D. Quixote, 1984, p. 22-5.
