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Índices da Poesia de Jorge de Sena – 7: Metamorfoses, 1963

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Continuando a série de Índices da Poesia de Jorge de Sena, apresentamos os títulos, primeiros versos e datas de composição dos poemas de um dos mais conhecidos livros de Jorge de Sena: Metamorfoses, publicado em 1963 e incluído em Poesia II desde 1978 (com o acréscimo do poema “Dançarino de Brunei”, escrito em 1974). Os títulos assinalados em azul são links para poemas já publicados nas antologias e estudos do site.

 

Título – “Primeiro Verso” – Data de escritura

 

Ante-Metamorfose:
Metamorfose – “Ao pé dos cardos sobre a areia fina” – 6/2/1958 [Do livro Fidelidade]

 

Metamorfoses:
Gazela da Ibéria – “Suspensa nas três patas, porque se perdeu” – 8/4/1961
Deméter – “É um monstro em pregas vastas, sem cabeça” – 8/1/1963
Cabecinha Romana de Milreu – “Esta cabeça evanescente e aguda” – 12/1/1963
Artemidoro – “A tua múmia está no Museu Britânico” – 28/4/1959
Mesquita de Córdova – “Haviam sido os fustes de pequenos bosques” – 8/1/1963
A Nave de Alcobaça – “Vazia, vertical, de pedra branca e fria” – 27/11/1962
Pietà de Avignon – “Como um dourado fulvo a dor dos tempos pousa” – 22/12/1960
Céfalo e Prócris – “Do deus da lira e dos ladrões, do psicopompos” – 9/3/1961
Retrato de um Desconhecido – “Fita-nos, como o pintor pensou” – 28/8/1958
Camões Dirige-se aos seus Contemporâneos – “Podereis roubar-me tudo” – 11/6/1961
“Eleonora di Toledo, Granduchessa di Toscana”, de Bronzino – “Pomposa e digna,
    oficialmente séria” – 6/6/1959
“A Morta”, de Rembrandt – “Morta. Apenas morta. Nada mais que morta.” – 12/5/1959
“O Balouço”, de Fragonard – “Como balouça pelos ares no espaço” – 8/4/1961
Turner – “No silêncio da névoa em que os ruídos passam” – 19-20/6/1959
A Cadeira Amarela”, de Van Gogh – “No chão de tijoleira uma cadeira rústica” – 21/5/59
“Ofélia”, de Fernando Azevedo – “Vermelha chama de amarelos laivos” – 20/6/1959
Carta a Meus Filhos Sobre os Fuzilamentos de Goya – “Não sei, meus filhos, que mundo será
    o vosso” – 25/6/195
A Máscara do Poeta – “Fechaste os olhos como para a morte” – 6/6/1959
Dançarino de Brunei – “Em fortes linhas de contorno suave” – 19/1/1974
A Morte, o Espaço, a Eternidade – “De morte natural nunca ninguém morreu” – 1/4/61

 

Post-Metamorfose:

Variação Primeira – “Ao sol ardente, ao mar azul, ao vento que” – 2/5/1959
Variação Segunda – “Cariátide retensa que o teu corpo é” – 7/3/1962

 

Quatro Sonetos a Afrodite Anadiómena:

I – Pandemos – “Dentífona apriuna a veste iguana” – 6/5/1961
II – Anósia – “Que marinais sob tão pora luva” – 6/5/1961
III – Urânia – “Purília amancivalva emergidanto” – 14/5/1961
IV – Amátia – “Timbórica, morfia, ó persefessa” – 20/6/1961