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Índices da Poesia de Jorge de Sena – 9: Peregrinatio ad loca infecta, 1969

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Dando prosseguimento à série de Índices da Poesia de Jorge de Sena, apresentamos os títulos, primeiros versos e datas de composição dos poemas de Peregrinatio ad loca infecta, publicado em 1969 e, desde 1978, incluído no volume Poesia III. Os títulos assinalados em azul contêm links para os poemas já publicados nas antologias do site.

 

Título – “Primeiro Verso” – Data de escritura

 

Portugal (1950-59)
A Sophia de Mello Breyner Andresen enviando-lhe um exemplar de “Pedra Filosofal” – “Filhos
        e versos, como os dás ao mundo?” – 15/12/1950
Vampiro – “Ouço os gatos brincar. Saltam, perseguem-se.” – 9/12/1950
“Ave nocturna…” – “Ave nocturna ponte de cometas” – 1951
Dupla glosa – “Não passam, Poeta, os anos sobre ti” – 3/3/1952
Sabedoria de Calígula – “Mandei-o descascar batatas” – 9/3/1954
Velho fragmento, encontrado e completado – conselhos à juventude – “Se, quando
        consentires” – 11/7/1954
Poema manuscrito nas folhas brancas de um livro e lá esquecido – “Não teimes, não insistas,
        não repitas” – 1955
Dom Beltrão e Dona Ximena – “Morreram tristes as Ximenas todas” – 11/1/1956
Ronda – “Não sei de que alimento se sustenta” – 22/4/1959
“Respira docemente…” – “Respira docemente. Eu sei como respira” – 27/1/1959

 

Brasil (1959-65)
Vespertino do Rio de Janeiro – “Na noite as luzes furam treva, não” – 22/8/1959
Soneto ainda que não (son.) – “Como quando indiscreto às coisas me insinuo” – 9/9/1959
“De uma poesia…” – “De uma poesia esperam” – 7/2/1960
A Paul Fort – “Como se fosse homem de ficha e método, registo” – 27/4/1940
Alados idílios – “Alados idílios:” – 4/6/1960
Pan-Eros – “Entreabertas deusas, deuses penetrantes” – 20/7/1960
Heptarquia do mundo ocidental (7 sonetos) – “Como quando era ténue a minha esperança”
        – 1960
Colóquio sentimental em duas partes – “Tronchela adúvia corimata, …” – 1961
As cataratas do céu – “Água da vida, em memória” – 2/6/1961
O ter e o dar (son.) – “Não me peças, ó vida, o que não dás” – 23/6/1961
Homenagem à Grécia – “Os deuses, ladrões” – 11/6/1961
Fala do delegado do Ministério Público – “… Mas, meus senhores, nenhum de nós tal pensa”
        – 10/6/1961
“Quem muito viu…” (son.) – “Quem muito viu, sofreu, passou trabalhos” – 1961
Súplica final – “Senhor: não peço mais que silêncio” – 23/6/1961
“Na transtornância…” (son.) – “Na transtornância impiala da firmusa” – 5/8/1961
Glosa de Guido Cavalcanti (son.) – “Porque não espero de jamais voltar” – 11/6/1961
Vigília Cívica – “No planalto da Pérsia” – 4/9/196
Couraçado Potemkin – “Entre a esquadra que aclama” – 23/12/1961
Pequeno tratado de dermatologia – “De cada vez que um povo exige liberdade” – 30/1/1962
Glosa de Menandro – “‘Morrem jovens os que os deuses amam’, dizia o poeta” – 1962
A noite profunda – “É de repente que a noite profunda chega” – 18/5/1962
Close reading – “As flores, solícitas, desfolham-se” – 27/5/1962
Uma sepultura em Londres – “No frio e no nevoeiro de Londres” – 1962
A miséria das palavras – “Não: não me falem assim na miséria, nos pobres” – 5/8/1962
Noções de linguística – “Fumo névoa emanação” – 11/11/1962
Tempo de chuva – “Deste vento que sopra anunciando a chuva” – 25/1/1963
Os olhos das crianças – “Estes olhos vazios e brilhantes” – 4/5/1963
“Anflata cuanimene…” (son.) – “Anflata cuanimene ah como esgura” – 8/10/1963
Borboleta brasileira – “Patas de prata” – 5/3/1964
Os nocturnos merecem respeito ou a salvação do Brasil em 1o. de Abril – “Como podem         chamar noite” – 7/4/1964
Tentações do apocalipse – Não é de poesia que precisa o mundo” – 21/5/1964
Homenagem a Tristan Tzara – “Que mundo este. Morre a Princesa do Traseiro-ao-Léu”
        – 1965

For whom the bell tolls, com incidências do “Cogito” cartesiano (7 son.) – “Nós que não
        somos naturais, porque” – 23-24/8/1965
In memoriam de Antero de Quental – “Desta altura vejo o amor, dizia ele” – 12/9/1965
Amor – “Amor, amor, amor, como não amam” – 16/6/1965
Em Creta, com o Minotauro – “Nascido em Portugal, de pais portugueses” – 5/7/1965
Sete sonetos da visão perpétua – “Anos sem fim, à luz do mar aceso” – 24-25/2/1965

 

Estados Unidos da América (1965-69)
Do Trópico de Capricórnio aos Grandes Lagos – “Deste Outono em árvores despidas”
        – 4/12/1965

“Frígido vento…” – “Frígido vento” – 4/12/1965
À memória de Kazantzakis, e a quantos fizeram o filme “Zorba the Greek” – “Deixa os gregos
        em paz, recomendou” – Janeiro/1966

Primavera no Wisconsin – “Na limpidez tranquila da manhã diáfana” – 15/3/1966
A casa em frente ou melancolias de um “voyeur” – “Propósito? Ciência? Distracção?”
        – 21/1/67
Noutros lugares – “Não é que ser possível ser feliz acabe” – 21/1/1967
To be or not to be – “De deuses alguns falam quanto sonham de homens” – 18/6/1967
La Dame à la licorne – “Dona Semifofa erguendo o dedo” – 18/6/1967
Lamento de Don Juan – “Não com saudade vos recordo, corpos” – 30/7/1967
Acerca dos anjos na Poesia – “Se eu quisesse mentir, imaginar purezas” – 5/8/1967
“Aflia…” (son.) – “Aflia antonimera pendistália” – 21/11/1967
“Deuses, quem mos dera…” – “Deuses, quem mos dera” – 21/11/1967
Envelhecer (2 son.) – “Nesta claridade silenciosa e pálida” – 6/11/1967
Homenagem a Tomás António Gonzaga – “Gonzaga: podias não ter dito mais nada”
        – 13/4/1968
Os vivos e os mortos ou Homenagem a Rilke – “Se entre mortos, se vivos, diz o poeta”
        – 26/1/68
Sobre a nudez – “Nus nascemos, nus” – 1968-69

 

Notas de um regresso à Europa (1968-69)
Travessia – “Após cinco dias de sonolenta travessia” – 5/5/1969
Encontro com Vermeer em Delft – “Fui deambulando pelas ruas” – 7/5/1969
Chartres ou as pazes com a Europa – “Em Chartres, ó Peguy, eu fiz as pazes” – 10/11/1968
Florença vista de San Miniato al Monte – “Abrigado na brancura multicor de um românico”
        – 10/5/1969

Roma – “A colunata de Bernini sim, mas o Vaticano” – 5/5/1969
Vila Adriana – “De súbito, entre as casas rústicas e a estrada” – 7/5/1969
La Tour de Carol, nos Pirinéus – “Nesta rotunda de nevados picos” – 14/12/1968
Relatório – “Sessenta cidades (com os museus, as ruas, castelos, catedrais, etc.) – 7/5/1969

 

Epílogo (1969)
Ganimedes – “Os pensamentos pastam na verdura” – 1969